Trio ofensivo do Palmeiras é responsável por 42% dos gols na temporada 2025

Amanda Gutierres, Brena e Tainá Maranhão formam o trio mais letal do Palmeiras em 2025; juntas, as jogadoras somam 43 gols A força ofensiva que define o Pa...

Trio ofensivo do Palmeiras é responsável por 42% dos gols na temporada 2025
Trio ofensivo do Palmeiras é responsável por 42% dos gols na temporada 2025 (Foto: Reprodução)

Amanda Gutierres, Brena e Tainá Maranhão formam o trio mais letal do Palmeiras em 2025; juntas, as jogadoras somam 43 gols

A força ofensiva que define o Palmeiras

O Palmeiras vive uma temporada marcada por intensidade, variação ofensiva e alto desempenho coletivo, mas com um protagonismo que se destaca dentro dessa engrenagem. O trio formado por Amanda Gutierres, Brena e Tainá Maranhão assumiu o papel de referência da equipe de Rosana Augusto, entregando números que refletem a consistência do trabalho. As três somam, juntas, 43 gols em 2025, o que corresponde a 42% de todos os gols alviverdes no ano. A produtividade elevada evidencia o impacto técnico e tático das jogadoras. O conjunto tornou-se indispensável na construção e na finalização das jogadas.

Amanda Gutierres atravessa sua fase mais dominante com a camisa alviverde. Com 23 gols na temporada, a atacante não apenas finaliza, mas sustenta o ataque com força física, inteligência de movimentação e alta precisão. Sua importância cresce ainda mais às vésperas de sua despedida, marcada para o dia 14 de dezembro, após a final do Paulistão Feminino. Em 2026, Amanda defenderá o Boston Legacy, dos Estados Unidos. No atual ciclo, a atleta consolidou-se como símbolo da agressividade ofensiva do Palmeiras. Sua saída representa o fim de uma era extremamente produtiva.

Com 11 gols, Brena reafirma sua importância como jogadora híbrida, capaz de criar e finalizar com a mesma qualidade. Sua leitura de espaços e chegada constante à área tornam seu papel determinante no modelo de Rosana Augusto. Em momentos decisivos, a meia tem se destacado, como no dérbi da final, quando marcou duas vezes e mudou a história da partida. A performance reforça seu status de protagonista em confrontos de alto nível. Brena conecta setores, acelera jogadas e oferece repertório para superar defesas fechadas com constância.

Brena e Amanda Gutierres. Foto: Fabio Menotti/Palmeiras

Tainá Maranhão entrega velocidade e profundidade

Tainá Maranhão contribui de forma decisiva para o dinamismo ofensivo do Palmeiras. Com 9 gols, a atacante se destaca pela capacidade de atacar espaços, acelerar transições e quebrar linhas com explosão. Seu estilo de jogo encaixa perfeitamente na proposta de intensidade da equipe. Tainá abre caminhos para as companheiras e cria desequilíbrios constantes na defesa adversária. Seu papel tático, muitas vezes invisível nos números, é reconhecido internamente pelo alto impacto que gera. A atleta mantém a equipe sempre vertical e agressiva.

A soma dos desempenhos individuais revela a consistência do trio. Juntas, Amanda, Brena e Tainá acumulam 43 gols, marca que representa quase metade da produção ofensiva da equipe. Em um ano com 102 gols marcados, as três protagonizam praticamente todas as fases de criação e finalização. Os dados evidenciam como a engrenagem montada por Rosana Augusto depende da sintonia entre as jogadoras. A eficiência elevada reforça o planejamento ofensivo do Palmeiras para 2025. O equilíbrio entre técnica, força e velocidade molda um ataque capaz de decidir jogos.

O trabalho de Rosana Augusto se reflete diretamente na potencialização das três atletas. A treinadora construiu um modelo baseado em volume, intensidade e ocupação agressiva de espaços, e o trio encarna exatamente essas ideias. Amanda dá sustentação; Brena oferece leitura e técnica; Tainá traz profundidade e ritmo. O alinhamento entre elas cria um mecanismo ofensivo fluido, difícil de ser marcado e extremamente eficiente. A produção conjunta tornou-se um dos principais pilares da campanha alviverde. O trio elevou o teto competitivo da equipe ao longo da temporada.

O futuro do ataque alviverde

Com a saída de Amanda Gutierres já definida, o Palmeiras terá desafios importantes para 2026. A manutenção do alto nível ofensivo passará pela continuidade da evolução de Brena e Tainá Maranhão. A diretoria deve avaliar reposições e buscar peças que mantenham a dinâmica criada neste ciclo. Mesmo com mudanças à vista, o impacto do trio em 2025 ficará marcado como uma das fases mais produtivas da história recente do clube. A temporada reforça a capacidade do Palmeiras de formar e aprimorar talentos decisivos. O padrão deixado pelo trio servirá de referência para os próximos passos.